A princípio o monitoramento de estruturas é um processo de observação e registro periódico de movimentos de infraestruturas. Essa atividade pretende notar alterações danosas para que soluções sejam traçadas e aplicadas, evitando gastos financeiros maiores e desastres socioambientais.
Essas alterações danosas podem ser causadas por forças que atuam na estrutura, como peso, alterações geológicas, o vento e por aí vai...podem causar trincas, infiltrações no caso de barragens, recalque, que, passando despercebidas, alterações desse tipo podem ser extremamente prejudiciais.
O maior exemplo do quão prejudicial é não perceber e tratar essas alterações, é nada mais nada menos que o maior crime ambiental do Brasil, ocorrido em Mariana-MG, a tragédia provocada pela Samarco.
Então, o monitoramento de estruturas precisa ser feito com rigor e acurácia. O profissional deve perguntar-se "o que está se movendo, como e em que direção?"
Para responder à essas questões rápido, criteriosamente e com precisão, utilizam-se as geotecnologias, sistemas que combinam informações de posições medidas por receptores GNSS ou estações totais de alta precisão. Esses sistemas são compostos também de softwares que se comunicam com esses equipamentos supracitados, realizando assim, o processamento de dados.
Alguns softwares realizam o processamento de dados em tempo real. Com os dados coletados, o software realiza os cálculos de posicionamento dos pontos monitorados, alguns geram gráficos para melhor visualização dos movimentos e outros até emitem avisos quando a estrutura apresenta um movimento inesperado.
Viu como o monitoramento é super importante e pode ser realizado de forma altamente prática precisa pelos profissionais adequados? 😉
